Análise – God of War Ragnarok: Valhalla

1 ano após o lançamento de um dos melhores jogos da geração até agora, God of War Ragnarok, a Sony Santa Monica regressa à franquia com uma surpresa divertida e acima de tudo gratuita, Valhalla, que consiste numa expansão com progressão “roguelike”.

Esta aventura começa com Kratos e Mimir a atracar numa misteriosa praia de areia negra após receberem um convite para irem a Valhalla, onde lhes aguarda um desafio desconhecido.

Vou manter a descrição narrativa ao mínimo porque sinto que é mesmo algo que todos os fãs merecem experienciar por si próprios:

No geral adorei o que fizeram com a história nesta expansão, explorando imenso não só o passado como o futuro de Kratos e o que o espera após os eventos do jogo base, a forma como vemos o seu arrependimento por algumas ações no seu passado está também muito bem conseguida, acentuando ainda mais a evolução pela qual tem passado nos últimos jogos.

Sinto que a Sony podia ter promovido melhor esta expansão, porque fui a pensar que era apenas um simples modo extra de combate, quando na realidade é um autêntico epilogo de toda a narrativa construída nos últimos anos.

A banda sonora, mais uma vez composta por Bear McCreary é facilmente das melhores deste ano, juntando na perfeição os temas explosivos da trilogia original com os sons nórdicos da nova saga, elevando ainda mais as sequências principais desta expansão.

A jogabilidade continua tão boa como no jogo base e agora tem a chance de brilhar dada a natureza do modo, havendo várias arenas para usar os diversos ataques no arsenal de Kratos e no fim de cada uma podemos selecionar bonificações ao acaso para aumentar as nossas chances de sucesso numa dada tentativa, havendo centenas por onde escolher o que torna cada “run” bastante única.
Entre arenas existem também pequenas salas de transição onde as personagens conversam e aprofundam a narrativa aos poucos, o meu único problema é que após esgotarmos estas conversas estas salas são bastante entediantes, sendo algo contraproducentes à rejogabilidade habitual neste género.

Os novos bosses são também bastante divertidos e desafiantes, em particular o último boss é possivelmente o mais difícil da franquia até hoje e foi interessante aprender os seus ataques nas dificuldades mais altas, que neste modo quanto maior a dificuldade, maiores as recompensas obtidas, o que incentiva à experimentação.

Em suma, God of War Ragnarok Valhalla é uma expansão excecional que estou a evitar ao máximo detalhar porque sendo grátis está mais do que recomendada, sendo mesmo obrigatória para fãs, pelo que lhe atribuo um 9/10.

One thought on “Análise – God of War Ragnarok: Valhalla

Leave a comment