Foi divulgado gameplay de DOOM Eternal este dia 10, na QuakeCon. A sequela de DOOM, o jogo de 2016 desenvolvido pela id Software e publicado pela Bethesda, foi revelada nesta E3 e ainda não tem data de lançamento marcada. Com cerca de 17 minutos de gameplay já podemos ter uma ideia precisa de como funcionará o caótico shooter da id e como se compara ao seu antecessor.
DOOM Eternal será lançado no PC, PlayStation 4, Xbox One e Nintendo Switch.
Logo de imediato reparamos que o DOOM Eternal não está muito diferente da entrada de 2016 em termos de gráficos, no entanto as armas, inimigos e o próprio protagonista têm designs diferentes. É de esperar apenas uma pequena melhoria nos visuais do jogo, já que será lançado a 60 fps na PS4 e Xbox One, e a 30 fps na Nintendo Switch.
Das várias mecânicas novas introduzidas no jogo, as que se destacam são a habilidade de dashing e o grappling hook na Super Shotgun. O Doom Slayer está mais rápido e ágil, usando o dash para se desviar do fogo inimigo e o hook para se aproximar existem muitas mais hipóteses de como enfrentar os inimigos e movimentar-se nos níveis, podemos também subir paredes, balançar em postes horizontais e quebrar certas paredes. Nota-se que há um enorme foco em movimento e verticalidade por parte do jogo, se no DOOM 2016 o jogador nunca estava parado, este será ainda mais frenético.
Visto que DOOM Eternal se centra na invasão dos demónios na Terra, o mundo é bastante diferente dos pequenos interiores futurísticos ou os desfiladeiros de Marte a que estamos habituados. Agora vemos zonas urbanas gigantescas e infestadas com inimigos prontos para nos matar. Ou no caso da primeira parte, o que parece ser uma estação espacial a tentar repelir os invasores. Estes mapas maiores reforçam a necessidade de movimento e rapidez do jogador e aumentam o número de inimigos em campo significativamente. E caso queiram derrotar algum inimigo (ou inimigos) à distância, a machine gun tem uma mira com zoom.
Outras adições notáveis ao arsenal do Doom Marine são a lâmina anexada ao braço esquerdo e o canhão no ombro esquerdo que lança chamas ou granadas. O único uso aparente da faca é para novas e mais sangrentas Glory Kills, não se sabe se terá mais algum uso. Mas o canhão (ou o que quer que seja) pode abrir caminho para umas mecânicas interessantes no jogo, apenas vimos que pode servir de lança-chamas e granadas no trailer, mas acho seguro supor que poderemos desbloquear novas capacidades ao longo do jogo. Devo também mencionar a “Extra Life” que foi coleccionada num certo momento do jogo, não chegámos a descobrir o que faz, mas prevejo que seja um item consumível que revive o jogador imediatamente após a morte, em vez de o obrigar a voltar ao último ponto de controlo.
As outras armas parecem apenas ser versões ligeiramente alteradas das armas anteriores, agora todas as armas deixam marcas de dano nos inimigos, retirando-lhes pedaços do corpo ou simplesmente desfazendo-os em carne e sangue. Existe sim pelo menos duas armas não usadas no jogo anterior, uma besta com munição explosiva e uma mais única que aparenta ser a “Crucible Blade“, empunhada por Samuel Hayden no DOOM 2016, é uma espada de energia que infelizmente não vimos em acção, podemos só supor que será uma arma de corpo a corpo capaz de fatiar demónios com a maior das facilidades.
Por fim, falta mencionar a banda sonora, da qual podemos esperar a mesma brutalidade, riffs e peso a que estivemos habituados com Mick Gordon, o compositor do jogo anterior mostra presença neste trailer e o seu metal acompanhará o Doom Slayer enquanto ele destrói tudo o que se oponha a ele.
Tal como no DOOM anterior, Eternal tem tudo a seu favor para nos fazer sentir como o ser mais poderoso e implacável que existe, pegando em tudo o que fez o seu antecessor de extraordinário e elevando-o ao máximo.