Análise – Horizon Forbidden West: Burning Shores

Lançado em Fevereiro do ano passado, “Horizon Forbidden West” foi bastante bem recebido, tanto pela critica como pelos fãs, tendo obtido um 9/10 quando o analisei nessa altura, sendo agora lançada uma expansão, que tenta oferecer uma experiência nova, concebida em exclusivo com a PS5 em mente.

A narrativa desta expansão começa pouco depois do final do jogo base, sendo Aloy informada que resta uma ameaça por eliminar nas “Burning Shores”, sendo aí que decorre esta história.
Neste novo local, conhecemos inúmeras novas personagens, destacando-se Seyka, uma jovem Quen que tenta resgatar a sua irmã, acompanhando Aloy durante toda a expansão.

No geral a narrativa é satisfatória, construindo e melhorando a caracterização de Aloy ainda mais que o jogo base, porém deixa algo a desejar em termos de importância pois os eventos chave não me parecem ser muito relevantes no futuro que se avizinha para esta franquia.

Visualmente, esta expansão, tendo sido feita em exclusivo para a PS5, introduz algumas melhorias de peso, nomeadamente a qualidade das texturas e um novo sistema de renderização das nuvens extremamente fotorrealista, concedendo ao jogo um aspeto simplesmente sublime, correndo a uns 60fps praticamente perfeitos no modo performance.

A banda sonora, composta mais uma vez por Joris de Man e está em linha com os anteriores títulos, adequando-se bem a cada momento narrativo.

Ao nível da jogabilidade, a expansão como esperado mantém-se em linha com o jogo base, para bem e para mal, pois senti que os novos tipos de inimigos exacerbaram as críticas que já tinha ao sistema de combate, tornando-se muito frustrante até ter arranjado novo equipamento e me ajustado ao nível de exigência que certos encontros pediam de mim, muitas vezes juntando 3 ou 4 das máquinas mais desafiantes na mesma arena.

Outra desilusão minha com esta expansão é a velocidade de voo permanecer igual, mesmo sendo exclusiva da PS5, não é que seja inutilizável, mas é tão lenta que se torna maçador voar grandes distâncias, sendo muitas vezes preferível simplesmente fazer fast travel e seguir o restante caminho a pé.
Porém se há algo que gostei bastante nesta expansão é a nova arma que obtemos, funciona de forma tão diferente das outras armas do arsenal de Aloy que foi divertido experimentar e habituar-me ao seu uso.

A nova área traz consigo novas missões e colecionáveis e eu gostei de explorar as diferentes ilhas de alto a baixo, mas sinto que podiam ter adicionado algo mais pois tirando as 2 últimas missões da narrativa a experiência não faz nada que o faça destacar do jogo base, acabando por saber a pouco.

Em suma, “Horizon Forbidden West: Burning Shores” é uma experiência decente para os fãs, mas pouco mais, não tentando fazer mais que a destaque e sem grandes melhorias que pudessem dar um pequeno vislumbre do terceiro jogo desta franquia, sendo que lhe atribuo a nota de 7/10.

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